desenho de Keith Haring
Nesta aula vamos ver um poucodo trabalho do artista gráfico Keith Haring e de outros artistas gráficos e do graffitti consultando alguns exemplares da revista Zupi que trata de design, graffiti, ilustração e outros temas da arte urbana e contemporânea.
Iremos olhar alguns catálogos de arte, entre eles o de xilogravuras de Rubem Grilo. Faremos uma apreciação deste material e iremos refletir sobre o que estes artistas trazem em comum e de que forma podemos nos alimentar dos elementos de suas obras para elaborarmos outros exercícios de stop motion, utilizando a linha como elemento principal.
desenho de Keith Haring
"Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente, aumenta a sensação de direção, e B cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha. Também poderíamos definir a linha como um ponto cm movimento, ou como a história do movimento de um ponto, pois, quando fazemos uma marca contínua, ou uma linha, nosso procedimento se resume a colocar um marcador de pontos sobre uma superfície e movê-lo segundo uma determinada trajetória, de tal forma que as marcas assim formadas se convertam em registro.
Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática; é o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço. Onde quer que seja utilizada, é o instrumento fundamental da pré-visualização, o meio de apresentar, em forma palpável, aquilo que ainda não existe, a não ser na imaginação. Dessa maneira, contribui enormemente para o processo visual. Sua natureza linear e fluida reforça a liberdade de experimentação. Contudo, apesar de sua flexibilidade e liberdade, a linha não é vaga: é decisiva, tem propósito e direção, vai para algum lugar, faz algo de definitivo. A linha, assim, pode ser rigorosa e técnica, servindo como elemento fundamental em projetos diagramáticos de construção mecânica e de arquitetura, além de aparecer em muitas outras representações visuais em grande escala ou de alta precisão métrica. Seja ela usada com flexibilidade e experimentalmente ou com precisão e medidas rigorosas, a linha é o meio indispensável para tornar visível o que ainda não pode ser visto, por existir apenas na imaginação". (Donis A. Dondis, Sintaxe da Linguagem Visual)
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